Evolucionabilidade

A evolucionabilidade[nt 1] ou adaptabilidade evolutiva define-se como a capacidade de um sistema para a evolução adaptativa. A evolucionabilidade é a capacidade de uma população de organismos de gerar não apenas diversidade genética, mas de gerar diversidade genética adaptativa, e, portanto, evoluir por meio da selecção natural.[2][3][4]

Para que um organismo biológico evolua pela selecção natural, deve haver uma certa probabilidade mínima de que as novas variantes hereditárias sejam benéficas. Espera-se que as mutações aleatórias, a menos que ocorram em sequências de ADN sem função, sejam maioritariamente prejudiciais. As mutações benéficas são sempre raras, mas quando são demasiado raras, então não se pode produzir adaptação. No início as tentativas de fazer evoluir programas informáticos por mutação aleatória e selecção mostraram que a evolucionabilidade depende da representação do programa.[5][6] Analogamente, a capacidade evolutiva dos organismos depende dos seus mapas genótipo-fenótipo.[7] Isto significa que os genomas biológicos estão estruturados duma maneira que faz com que as alterações benéficas sejam menos prováveis do que o seriam com outra estrutura. Isto tomou-se como uma prova de que a evolução não só criou organismos mais adequados, mas também populações de organismos que têm uma melhor capacidade de evoluir.

  1. Wagner & Altenberg 1996
  2. Colegrave N, Collins S (maio de 2008). «Experimental evolution: experimental evolution and evolvability». Heredity. 100 (5): 464–70. PMID 18212804. doi:10.1038/sj.hdy.6801095 
  3. Kirschner M, Gerhart J (1998). «Evolvability». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 95 (15): 8420–8427. PMC 33871Acessível livremente. PMID 9671692. doi:10.1073/pnas.95.15.8420 
  4. Altenberg, Lee (1995). «Genome growth and the evolution of the genotype-phenotype map». Lecture Notes in Computer Science. 899: 205–259. doi:10.1007/3-540-59046-3_11 
  5. Friedberg, R. M. (1958). «A Learning Machine: Part I |». IBM Journal of Research and Development. 2 (1): 2–13. doi:10.1147/rd.21.0002 
  6. Altenberg, Lee (1994). Kinnear, Kenneth, ed. «The evolution of evolvability in genetic programming». Advances in Genetic Programming: 47–74 
  7. Wagner GP, Altenberg L (1996). «Complex adaptations and the evolution of evolvability». Evolution. 50 (3): 967–976. JSTOR 2410639. doi:10.2307/2410639 


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